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A PEC 300
A Proposta de Emenda Constitucional nº 300 é uma pegadinha do Congresso para aumentar mais os gastos do governo federal e fazer com que Suas Excelências jogassem para a galera de seus estados, mostrando para todos como são bonzinhos e legais. Leiam a nota de Ilimar Franco no Globo de hoje:
Os líderes do PMDB, Henrique Alves (RN), e do PT, Jilmar Tato (SP), decidiram não votar mais a PEC 300, que aumenta os salários da Polícia Militar.
Pausa aqui: ela não ia ser votada nunca! Foi apenas mais um instrumento de intimidação dos petistas durante a campanha eleitoral. Dilma disse que com ela essa trosoba ia andar e que José Serra era contra – e ele nem se manifestou quanto a isso. Continue, Ilimar:
A radicalização da greve na Bahia pesou.
Outra pausa: Dilma e sua turminha do firinfinfim acharam o pretexto que faltava para acabar de vez com essa sandice. E o pretexto foi dado pelos próprios policiais. Adelante.
Além disso, os 27 governadores são contra. Tato afirma: "Seria demagógico jogar este pepino no colo dos governadores".
Na hora de Fudilma defender vender esse “pepino” nas eleições não era demagogia. Era “estratégia eleitoral”. Mas eu chamo as coisas pelo nome: estelionato eleitoral. Mas seria mesmo uma idiotice: os Estados que não pudessem pagar o piso de 4 mil reais teriam sua parte coberta pela Dona Viúva do Cerrado. Não demoraria muito para a maioria dos estados, conhecendo este país como conheço, alegaream sua incapacidade para honrar tal salário, mesmo que tivessem condição para isso... Prossiga, Ilimar:
Para eles, o tema segurança pública é maior que o item salário.
Este trechinho dá o que pensar. Pode-se adaptá-lo para outros nichos da administração pública, a saber: “O tema legislar é maior que o item salário”. Exalar esta retórica supostamente republicana é muito fácil quando se pode votar o aumento do próprio salário. É a tática do “agora vai ficar como estava antes, a gente só queria um burburinho nas eleições presidencias”, essa tentação de jogar pra arquibancada é a raiz de muitos males no Brasil Pandeiro...
Alves acrescenta: "É preciso debater o direito de greve dos policiais".
Não tem que debater nada, Alves! Não pode. Pronto e acabou. Se fizer é xilindró, cana. E peça para Fudilma não assinar mais anistias.