Então fomos lá, eu e meu irmão, para o estádio de São Januário a fim de levar nosso apoio ao mítico Gigante da Colina. Fomos de ônibus, porque de carro num tumulto desses eu não vou nem por um caralho. Paramos num boteco, tomamos uma cerveja e de lá seguimos, rumo ao tumulto da entrada para as arquibancadas.
E queremos sediar uma Copa do Mundo... Um empurra-empurra na entrada, com policiais de braços cruzados e conversando sobre temas palpitantes como a finitude da vida e, presto!, a coisa começa a ficar esquisita e eis que os nobres representantes da lei e da ordem, no afã de querer ajudar à Nação Cruzmaltina, resolveram nos apresentar, a mim e ao meu irmão, ao gás pimenta!
Fomos andando em busca de uma entrada, uma fila, qualquer coisa. A fila encontramos. E não andava. Oito horas, 8 e meia, nove e quinze, Ferraço já devia ter dado três na Maria Paula sem tirar de dentro, e nós lá fora até que... Bem, até que a PM resolveu organizar a fila e entramos faltando meia hora pro começo do duro prélio que se avizinhava.
Um bonito festival de luzes, cores e cantos. Estava desatualizado em relação a este último ponto. Uma bela recepção, sem dúvida. Pena que Antônio Lopes não conheça o regulamento da competição. Do jeito que ele armou o escrete dava a impressão de que o Vasco é que jogava pelo empate. Totozinho pra lá, totozinho pra cá e só aos 25 da primeira etapa, a equipe conseguiu dar o seu primeiro chute a gol.
Fim do primeiro tempo: 0 a 0.
Na segunda parte da jornada, o mesmo Vasco indeciso e afobado. Entretanto, dava para se vislumbrar um destino melhor com a entrada de Jean e Madson, mais ousados, sem medo de errar e aos 20 minutos, de peixinho, Leandro Amaral faz 1 a 0. Delírio! Dava pra fazer mais. Até que esqueceram de avisar ao zagueiro Luizão que puxar um adversário pela camisa era falta. Rua, Luizão! Chuveiro mais cedo.
E surgiu um problema bem maior aos olhos da torcida: o tamanho da cabeça de Antônio Lopes é inversamente proporcional ao tamanho do cérebro. Ele tira o Madson, um dos destaques da equipe para recompor a zaga. Acho que ele estava querendo segurar o resultado, sei lá. Vá ser retranqueiro na casa do caralho! Recompor a zaga precisando meter mais dois gols é foda!
Até que aos 45 do segundo, Edmundo aproveita um rebote e pimba! Vasco 2 a 0.
Mais delírio! Até que vieram os pênaltis e, bem, vocês sabem...
O importante é que mesmo desorganizado, o time mostrou vontade no segundo tempo, caiu dentro e devolveu o placar da primeira partida. Perdeu na loteria dos pênaltis. Se bem que com o Edmundo batendo, o Vasco já sai perdendo por 1 a 0 nas cobranças.
Não deu - e há males que vêm para bem. Se o Darth Vader Interino da Colina lograsse este êxito ia querer usar isso como arma e dizer coisas como "O Vasco precisa de mim", quando a coisa é exatamente o contrário.
E como é que é o canto da torcida mesmo?
Assino embaixo, mesmo com a poeirada do gás pimenta...
PS - Jornal de framenguista é foda... Esse jornaleco tava doido pro Vasco cair fora... Nem esperou o jogo acabar.
E queremos sediar uma Copa do Mundo... Um empurra-empurra na entrada, com policiais de braços cruzados e conversando sobre temas palpitantes como a finitude da vida e, presto!, a coisa começa a ficar esquisita e eis que os nobres representantes da lei e da ordem, no afã de querer ajudar à Nação Cruzmaltina, resolveram nos apresentar, a mim e ao meu irmão, ao gás pimenta!
Fomos andando em busca de uma entrada, uma fila, qualquer coisa. A fila encontramos. E não andava. Oito horas, 8 e meia, nove e quinze, Ferraço já devia ter dado três na Maria Paula sem tirar de dentro, e nós lá fora até que... Bem, até que a PM resolveu organizar a fila e entramos faltando meia hora pro começo do duro prélio que se avizinhava.
Um bonito festival de luzes, cores e cantos. Estava desatualizado em relação a este último ponto. Uma bela recepção, sem dúvida. Pena que Antônio Lopes não conheça o regulamento da competição. Do jeito que ele armou o escrete dava a impressão de que o Vasco é que jogava pelo empate. Totozinho pra lá, totozinho pra cá e só aos 25 da primeira etapa, a equipe conseguiu dar o seu primeiro chute a gol.
Fim do primeiro tempo: 0 a 0.
Na segunda parte da jornada, o mesmo Vasco indeciso e afobado. Entretanto, dava para se vislumbrar um destino melhor com a entrada de Jean e Madson, mais ousados, sem medo de errar e aos 20 minutos, de peixinho, Leandro Amaral faz 1 a 0. Delírio! Dava pra fazer mais. Até que esqueceram de avisar ao zagueiro Luizão que puxar um adversário pela camisa era falta. Rua, Luizão! Chuveiro mais cedo.
E surgiu um problema bem maior aos olhos da torcida: o tamanho da cabeça de Antônio Lopes é inversamente proporcional ao tamanho do cérebro. Ele tira o Madson, um dos destaques da equipe para recompor a zaga. Acho que ele estava querendo segurar o resultado, sei lá. Vá ser retranqueiro na casa do caralho! Recompor a zaga precisando meter mais dois gols é foda!
Até que aos 45 do segundo, Edmundo aproveita um rebote e pimba! Vasco 2 a 0.
Mais delírio! Até que vieram os pênaltis e, bem, vocês sabem...
O importante é que mesmo desorganizado, o time mostrou vontade no segundo tempo, caiu dentro e devolveu o placar da primeira partida. Perdeu na loteria dos pênaltis. Se bem que com o Edmundo batendo, o Vasco já sai perdendo por 1 a 0 nas cobranças.
Não deu - e há males que vêm para bem. Se o Darth Vader Interino da Colina lograsse este êxito ia querer usar isso como arma e dizer coisas como "O Vasco precisa de mim", quando a coisa é exatamente o contrário.
E como é que é o canto da torcida mesmo?
"Ô Eurico, vá se foder!!!
O nosso Vasco não precisa de você"
O nosso Vasco não precisa de você"
Assino embaixo, mesmo com a poeirada do gás pimenta...
PS - Jornal de framenguista é foda... Esse jornaleco tava doido pro Vasco cair fora... Nem esperou o jogo acabar.