domingo, 13 de julho de 2008

NO SUL, YEDA. NO NORTE, CAREPA...

Tava lendo sobre o número elevado de mortes na Santa Casa de Belém do Pará e em todas as matérias, fica bem claro que a instituição era uma referência no país em atendimento neonatal. Por que a coisa degringolou de uns tempos pra cá?

No Globo de hoje, podemos ler que os gestores assumem alguns problemas:
"número insuficiente de leitos de UTI para bebês, falta de equipamentos e pessoal, além de superlotação."
Problema que acontece em muitas unidades hospitalares no Brasil, claro. Mas seguindo a Lei de Mainardi, nós sempre conseguimos achar o petista da história:

"O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará, José Antônio Cordeiro, não poupa o governo do estado e diz que a gestão do hospital foi partidarizada por setores do PT, partido da governadora Ana Júlia Carepa.

— O problema foi de gestão. A Santa Casa não pode ser usada como barganha política, e o governo atual fechou as portas para o diálogo."
E fecha mesmo. A reportagem termina assim:
"A governadora Ana Júlia evita falar sobre o problema, e a ordem geral na gestão petista é que ninguém dê entrevistas.

O acesso ao interior da Santa Casa, e até mesmo à área aberta no interior do hospital, como estacionamento e jardim, está proibido."
Ela só quer saber de dançar carimbó. O preço da partidarização de Dona Carepa, infelizmente, foi este: 263 bebês mortos.