sexta-feira, 22 de agosto de 2008

EM DEFESA DE ISRAEL, de Alan Dershowitz (Parte 12 de 12)

OS PASSOS PARA A PAZ

Dershowitz também lista em seu livro várias medidas para os passos para a paz avancem.

Uma das condições fundamentais é Israel se manter militarmente forte e ajudar a fortalecer os palestinos que acreditam de verdade numa solução de dois Estados.

O fim do terrorismo não deve ser um pré-requisito para a criação do Estado palestino. Sempre haverá os opositores à existência de Israel e talvez, um dia, o terrorismo morra de velho.

Um Estado palestino deve procurar manter "um monopólio absoluto sobre a violência militar, paramilitar, guerrilheira e terrorista, como o Estado judeu fez em 1948 quando forçosa e permanentemente desarmou a Etzel e a Lechi.

A Autoridade Palestina deve deixar de importar armamentos ilegais para grupos terroristas, como fez "em janeiro de 2002, quando o [navio] Karine A foi apreendido e seu capitão admitiu que estava importando armas por ordem de Yasser Arafat."

A Autoridade Palestina precisa acabar com a idéia do "direito de retorno", até porque a maioria dos ditos refugiados que o pleiteiam jamais puseram os pés em Israel. O "direito de retorno" nada mais é do que a tentativa do "direito" palestino de destruir Israel por meios demográficos.

Por seu lado, Israel deve abandonar qualquer reivindicação sobre a margem ocidental e a faixa de Gaza.

Deve acabar com o estabelecimento de colônias nas mesmas regiões citadas no parágrafo acima.

Mas a paz também passa por uma outra questão: a atitude.

1. Os líderes palestinos devem "parar de ensinar às crianças a odiar judeus e israelenses".

2. Parar de publicar mapas que eliminam Israel.

3. Parar de enganar os "refugiados", "fazendo-os acreditar que algum dia voltarão às suas casas num Israel muçulmano".

Já os israelenses devem:

1. Parar de estimular as colônias e "desencorajar aqueles que acreditam num grande Israel, que inclui vastas partes da Judéia e da Samaria".

2. Abandonar as reivindicações bíblico-judaicas em nome "de um compromisso pragmático, assim como devem ser abandonadas as reivindicações islâmicas do Corão."

E a comunidade internacional, a esquerda acadêmica e as pessoas de boa vontade "devem parar de demonizar e tornar ilegítima a nação judaica pelos seus razoáveis esforços de proteger a sua população enquanto procura parceiros para a paz."

E eu que sempre pensei que o grande empecilho para a paz era Israel...

* * *

FIM