OS PASSOS PARA A PAZ
Dershowitz também lista em seu livro várias medidas para os passos para a paz avancem.
Uma das condições fundamentais é Israel se manter militarmente forte e ajudar a fortalecer os palestinos que acreditam de verdade numa solução de dois Estados.
O fim do terrorismo não deve ser um pré-requisito para a criação do Estado palestino. Sempre haverá os opositores à existência de Israel e talvez, um dia, o terrorismo morra de velho.
Um Estado palestino deve procurar manter "um monopólio absoluto sobre a violência militar, paramilitar, guerrilheira e terrorista, como o Estado judeu fez em 1948 quando forçosa e permanentemente desarmou a Etzel e a Lechi.
A Autoridade Palestina deve deixar de importar armamentos ilegais para grupos terroristas, como fez "em janeiro de 2002, quando o [navio] Karine A foi apreendido e seu capitão admitiu que estava importando armas por ordem de Yasser Arafat."
A Autoridade Palestina precisa acabar com a idéia do "direito de retorno", até porque a maioria dos ditos refugiados que o pleiteiam jamais puseram os pés em Israel. O "direito de retorno" nada mais é do que a tentativa do "direito" palestino de destruir Israel por meios demográficos.
Por seu lado, Israel deve abandonar qualquer reivindicação sobre a margem ocidental e a faixa de Gaza.
Deve acabar com o estabelecimento de colônias nas mesmas regiões citadas no parágrafo acima.
Mas a paz também passa por uma outra questão: a atitude.
1. Os líderes palestinos devem "parar de ensinar às crianças a odiar judeus e israelenses".
2. Parar de publicar mapas que eliminam Israel.
3. Parar de enganar os "refugiados", "fazendo-os acreditar que algum dia voltarão às suas casas num Israel muçulmano".
Já os israelenses devem:
1. Parar de estimular as colônias e "desencorajar aqueles que acreditam num grande Israel, que inclui vastas partes da Judéia e da Samaria".
2. Abandonar as reivindicações bíblico-judaicas em nome "de um compromisso pragmático, assim como devem ser abandonadas as reivindicações islâmicas do Corão."
E a comunidade internacional, a esquerda acadêmica e as pessoas de boa vontade "devem parar de demonizar e tornar ilegítima a nação judaica pelos seus razoáveis esforços de proteger a sua população enquanto procura parceiros para a paz."
E eu que sempre pensei que o grande empecilho para a paz era Israel...
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