sexta-feira, 8 de agosto de 2008

EM DEFESA DE ISRAEL, de Alan Dersohwitz (Parte 10 de 12)

A TORTURA DE PALESTINOS

Israel é acusada de torturar palestinos. É o único país do mundo cujo judiciário "encarou a difícil questão, se alguma vez se justifica aplicar a tortura, numa forma não letal - como as táticas atualmente usadas pelos Estados Unidos com prisioneiros da Al-Qaeda - para obter informação considerada necessária, como para impedir uma bomba-relógio de matar dúzias de civis."

Entretanto, a "questão da tortura, talvez melhor do que qualquer outra, ilustra o duplo padrão hipócrita aplicado contra Israel." Nos EUA chegaram a circular petições em 2002 contra o uso de tortura por parte de Israel. Se os universitários dos campi por onde esta petição circulou lessem mais um pouquinho saberiam que a Suprema Corte de Israel já tinha proibido todo e qualquer tipo de pressão física para se obter informações em 1999. Três anos antes do bochicho que criaram.

"As técnicas de interrogatório explicitamente proibidas pela Suprema Corte de Israel incluem o que segue:

1. Fazer o suspeito 'agachar-se... na ponta dos pés por cinco minutos'.

2. Fazer o suspeito sentar-se algemado a uma cadeira baixa na desconfortável 'posição de Shabach ('o suspeito é algemado com [uma mão] colocada dentro do vão entre o assento da cadeira e o encosto, enquanto a outra é amarrada atrás dele, contra o encosto').

3. Cobrir a cabeça do suspeito com 'um saco de ar'.

4. Tocar 'música extremamente alta'.

(...)

Contudo nos campi universitários pelo mundo afora nenhuma palavra de crítica é ouvida sobre o freqüente uso da tortura por quaisquer países, exceto Israel. Com certeza não há críticas sobre países muçulmanos e outros que torturam dissidentes políticos de maneira habitual enfrentando muito menos ameaças do que Israel."

OUTROS TÓPICOS

Dershowitz fala também do suposto "genocídio palestino" promovido por Israel, do massacre de Jenin (que ele prova que não foi massacre coisa nenhuma), das tentativas de se justificar o terrorismo por causa da ocupação israelense (se ocupações justificam o terrorismo isso significa que temos que ver os membros da Ku Klux Klan como defensores da liberdade?), até José Saramago toma uma bordoada, pois no afã de aparecer, disse que o que os israelenses fazem contra os palestinos é "crime comparável a Auschwitz":
"Quando Saramago foi pressionado sobre 'onde... estavam as câmaras de gás' ele respondeu "não estão aqui, ainda'".
Dershowitz responde ainda a questões como: Israel é um estado racista? Israel contestou o Estado palestino?

A segunda questão meio que já foi apresentada no começo destes textos. Mas o fato é que os palestinos "nunca procuraram criar seu Estado quando foram ocupados pela Jordânia e pelo Egito. Historicamente desejavam ser parte da Síria. A reivindicação palestina pela condição de Estado começou como uma tática para eliminar o Estado judeu de Israel."

Um detalhe:

"As reivindicações dos curdos e tibetanos sob a lei internacional são muito superiores àquelas dos palestinos. Os palestinos apoiaram o lado perdedor em todas as guerras do século XX, incluindo a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial, a guerra de independência de Israel e a guerra do Golfo, enquanto tibetanos e curdos não se alinharam com os males do nazismo, terrorismo e saddamismo. Uma maioria dos palestinos apóia a destruição de um Estado membro da ONU, ao passo que nem os tibetanos nem os curdos procuram a destruição de nenhum Estado."
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
"Israel é a única nação no Oriente Médio onde a lei respeita os direitos humanos como qualquer país no mundo que tenha enfrentado perigos semelhantes. A sua Suprema Corte está entre as melhores do mundo e repetidamente tem controlado o exército e o governo, obrigando-os a seguir a lei. Israel destaca-se no que se refere aos direitos de mulheres, homossexuais, deficientes físicos e mentais etc. Também tem liberdade de palavra, de imprensa, de diferença de opiniões, de formação de associações e de religião.

A Autoridade Palestina, por outro lado, não mostra respeito pelos direitos humanos. Tortura e mata supostos colaboradores sem sombra de um processo devido. Tolera pouco a dissidência e é intolerante a estilos de vidas alternativos. Os propagandistas invocam os 'direitos humanos' meramente como uma tática contra Israel."

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Na próxima sexta, dia 15, a penúltima parte deste resumão do livro "Em defesa de Israel".