O presidente Lula é o sujeito mais enganado do mundo. Ou o que mais se engana. Ou se acha capaz de enganar todo mundo. Já se declarou uma “metamorfose ambulante” para justificar suas constantes mutações. Agora mesmo passou de um ponto a outro, de acusar a mídia de tentativa de golpismo a tratá-la como a coisa mais importante do mundo.
Ele, que apregoava que a “velha mídia” não tem mais impor tância na relação com os cidadãos, admitiu, sempre nos palanques, que sua disputa com a imprensa é em busca de elogios, que fica de ego inflado quando é elogiado.
Menos, presidente, menos.
Mais do mesmo, apenas a repetição de uma tática de morde e assopra em que ele é mestre. Pelo mais recente relato da crise na Casa Civil, repete-se o mesmo roteiro, que leva a crer que, ou o presidente não sabe escolher seus assessores — o que coloca uma dúvida sobre a escolha de Dilma como sua candidata —, ou não consegue controlar sua equipe.
E tampouco Dilma consegue.
Nesta porra de governo, ninguém sabe de nada. Todo mundo diz que foi enganado quando alguma falcatrua estoura. É uma cambada de corno, tudo atordoado pelo fantasma do Ricardão da corrupção…