A nossa diplomacia de araque, terceiromundista, antiamericana e antirracional deve estar com os olhinhos brilhando, com os pelinhos do braço eriçados, e altamente comovidos diante da mais nova ação humanitária iraniana, pescada do Globo:
Três homens iranianos foram executados no último domingo depois de condenados por homossexualismo, informou uma agência semi-oficial do país. Segundo o jornal inglês "Guardian", os três foram identificados apenas pelas iniciais de seus respectivos nomes e enforcados na cidade de Ahvaz, ao sul do país.
- Os três condenados foram sentenciados à morte com base nos artigos 108 e 110 do código penal do Irã, por atuar contra a Lei Islâmica - informou a agência Isna.
A ONG Direitos Humanos do Irã, com base na Noruega, afirma que os homens foram acusados de manter relações sexuais com outros homens. Mas não ficou claro nem se as acusações eram de fato legítimas ou se lhes foram simplesmente impostas. De acordo com a agência Isna, eles ainda foram condenador por roubo e sequestro.
Este último parágrafo aqui publicado é até esquisito. Ora, se as acusações fossem “legítimas” então seria mesmo maneiro enforcar homossexuais por liberarem a tarraqueta? E se as acusações foram “impostas”? Ora, é claro que quem as impôs considera que dar o brioco é crime, porreta!
Vocês viram que esta alta democracia asiática é tão desprovida de rancor, de ódio, é tão apegado às liberdades individuais e de expressão, que a ONG que luta por direitos humanos naquela tranqueira é obrigada a ter sede na Noruega. É esse tipo de gente que dona Dilma se recusa a condenar. É com esse tipo de gente que o Itamaraty quer conversar. É esse tipo de gente que, pasmem!, o movimento gay internacional é solidário – porque o Irã é “aliado” da causa Palestina contra o temível e opressor Estado de Israel.