quinta-feira, 20 de novembro de 2008

AS PESSOAS NA SALA DE JANTAR

Não sei se vocês estão acompanhando o rififi no Imprensa Marrom. Resumindo o papo é este: meu amigo Gravz falou da atitude do pessoal de um portal, o Vírgula, que criticou a reportagem de Veja sobre o problema de Fábio Assunção. Até aí, nada demais. Opinião todo mundo tem. Só que Gravataí mostrou que o pessoal do Vírgula tinha telhado de vidro. Reclamou da revista, mas fizeram a mesma coisa. E provou.

Dois editores do portal fizeram comentários no IM sem se identificar. O problema é que Gravz conhecia a editora que queria se fazer passar por anônima. O editor, Camilo Rocha, deixou o seu comentário. Voltou a criticar a Veja - um direito dele - mas me chamou atenção um trecho do que ele mandou pro blog merenguiano:
Desculpe, mas ali [a matéria de Veja] não tem debate nem seriedade: são amontoados de clichês que poderiam sair da boca de qualquer pai ou mãe na mesa do jantar.
Bom, não sei se o Camilo tem os pais em alta conta. Mas isso é problema dele. Meu alívio é saber que jamais me sentarei a uma mesa de jantar com o Camilo. Sei lá o que ele pode passar para os meus filhos. E ele também não ia gostar, porque durante as minhas refeições em família, meus filhos saberão que:

1. Sim, drogas fazem mal.

2. Sim, drogas ilícitas colocam fuzis nas mãos de garotos de 14 anos.

3. Não, a maconha não vai te transformar num músico sensacional nem vai melhorar suas piadas.

4. Não, a cocaína não vai te fazer o melhor escritor do mundo.

5. Não, beber em excesso não faz bem e ninguém vai te achar a pessoas mais interessante da festa.

6. Sim, o estado gasta uma fortuna combatendo traficantes.

7. Sim, um clichê pode salvar sua vida.