terça-feira, 22 de setembro de 2009

O HUMANISMO DE PÉ QUEBRADO QUE BENEFICIA OS BANDIDOS NO BRASIL

Não há país que trate criminosos de alta periculosidade com tamanha leniência. Há uma filosofia sociojurídica por trás disso: o criminoso é visto primordialmente como “vítima” de uma sociedade injusta. Esta, por culpa — e masoquismo! — deve garantir-lhe todas as chances para, supostamente, se recuperar, em detrimento da própria proteção. A prisão não existe para proteger a sociedade dos violentos mas para “recuperá-los”, embora raramente o faça.

Esse padrão contrasta com o tratamento dado aos criminosos violentos em outros paises. Não me refiro apenas ao chamado Primeiro Mundo, mas também a países latino-americanos. Os EUA, a França, o Reino Unido, o Chile, a Colômbia, que tratam o crime violento com severidade e penas longas, seriam menos democráticos? Será o Brasil uma ilha de democracia e dos direitos individuais cercada por fascismo por todos os lados? Ou, ao contrário, há algo de profundamente anormal na forma absurdamente condescendente com que criminosos violentos aqui são tratados? Pior: na vida real essa liberalidade escandalosa em nada assegura uma defesa eficaz dos direitos humanos. Apenas caracteriza o país do faz de conta: uma teoria jurídica escandinava para um dia a dia iraquiano.

Lá vem o Persega com mais um texto "reaça", de "direita", "histérico" e ________________ deixo a lacuna pros "iluminados de esquerda" preencherem com seus lugares comuns, que eles chamam de "argumento".

Mas qual, petizada! Os dois primeiros parágrafos não são meus. São, pasmem!, de um artigo de Alfredo Sirkis, terrorista e sequestrador que hoje bate ponto no Partido Verde. Tá cada dia mais difícil entender o mundo, não é mesmo? Quem diria que um esquerdista escreveria um texto que eu assinasse em baixo... Sirkis está curado? Será que ele ouviu Lula dizendo que "quem é de esquerda aos sessenta anos tem algum problema?"

Vá saber...