sábado, 11 de dezembro de 2010

UMA OU DUAS COISAS SOBRE “O NÁUFRAGO”, DE THOMAS BERNHARD

Weirthemmer, o náufrago, deveria ser o protagonista do romance, mas penso que a história toda gira em torno das “Variações Goldberg”, de Bach: é a sua música que determina, praticamente, os destinos da trinca de personagens que inclui o pianista Glenn Gould, que, para quem não sabe, existiu mesmo. Aliás e a propósito: a presença quase obsessiva das “Variações” no romance me deu uma vontade imensa de ouvi-la por inteiro.

É um livraço.