Lula, como bem sabemos, é o maior lavador de biografias encardidas do Brasil. Não pode ver um ladrãozinho, um corrutozinho sendo acuado que lá vai ele defender com unhas e dentes o salafrário da vez. Chamou até José Sarney de “homem incomum”, daqueles que pode fazer o que bem quiser na hora em que bem entender. Com a nossa grana, é claro.
A quadrilha, digo, a família Sarney atingiu o ápice da picaretagem: a filhinha que governa o personal Estado do papai resolveu estatizar uma fundaçãozinha de merda cuja sede fica num convento que era um patrimônio público, usurpado por esta corja que vampiriza cofres públicos a torto e a direito.
A cara de pau agora é total. Chega de pudores! O bando de Sarney já não consegue mais disfarçar: quer mesmo é se arrumar, de preferência debaixo do dinheiro suado do populacho maranhense, o Estado de pior IDH do país – isso num lugar que não tem seca e chove sempre.
Nada me espanta mais aqui no Cuzão do Mundo. Nada mesmo. Mas fico eu a me perguntar com meus botões: quando é que vai acontecer a Primavera Maranhense?