Na minha infância, eu sempre tive uma confiança inabalável nos meus pais. Eles sempre iam me proteger de tudo.
O que me atordoa é pensar no caso desta menina é lembrar da pergunta que o meu filho me fez (antes deste caso ocorrer): "Papai, você sempre faz tudo pelo meu bem, né?"
O que me atordoa é saber que esta menina - e ela é apenas um caso entre muitos, infelizmente - tem entre os seus algozes justamente a pessoa que ela acreditava que a defenderia de todo e qualquer mal. A pessoa na qual ela tinha uma confiança que nada poderia abalar.