O século VII [a.C] foi um tempo de grande renascimento, tanto no Egito como em Judá. No Egito, depois de longo período de declínio e de anos difíceis de submissão ao império assírio, o rei Psamético I ascendeu ao poder e transformou o país de novo em importante força internacional.
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Em Judá, esse foi o tempo do rei Josias. A idéia de que YHWH preencheria, em última análise, as promessas feitas aos patriarcas, a Moisés e ao rei Davi - do grande povo unificado de Israel vivendo com segurança em sua terra -, era um força política e espiritualmente convincente para os súditos de Josias. (...) Seu programa era expandir para o norte de Judá, para os territórios onde os israelitas ainda estavam vivendo, um século depois da queda do reino de Israel, para realizar o sonho de uma gloriosa monarquia unificada: um Estado grande e poderoso de todos os israelitas, venerando um Deus, em um templo, em uma capital - Jerusalém - e governados por um rei da linhagem de Davi.
As ambições do poderoso Egito de expandir seu império e do pequeno reino de Judá de anexar os territórios do antigo reino de Israel e de estabelecer sua independência estavam, conseqüentemente, em conflito direto. O Egito da XXVI dinastia, com suas aspirações imperiais, ficava no caminho da realização dos sonhos de Josias. Então, as imagens e memórias do passado tornaram-se munição, num teste público de vontade e de força, entre os filhos de Israel e o faraó e seus condutores de bigas.
Assim, podemos ver a composição da narrativa do Êxodo de uma nova e surpreendente perspectiva.
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Agora, um jovem líder de Judá estava preparado para confrontar o grande faraó, e as antigas tradições de tantas fontes diferentes foram unidas habilmente, num épico arrebatador, que favorecia os onjetivos políticos de Josias.
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A saga do Êxodo de Israel não é uma verdade histórica nem ficção literária. É uma poderosa expressão da memória e da esperança, nascida num mundo em plena mudança. a confrontação entre Moisés e o faraó espelhava o significativo confronto entre o rei Josias e o faraó Necau, recentemente coroado. (...) A Páscoa dos judeus prova não ser um evento solitário, mas uma experiência ininterrupta de resistência pública contra todos os poderes que existiam e que pudessem existir.
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Em Judá, esse foi o tempo do rei Josias. A idéia de que YHWH preencheria, em última análise, as promessas feitas aos patriarcas, a Moisés e ao rei Davi - do grande povo unificado de Israel vivendo com segurança em sua terra -, era um força política e espiritualmente convincente para os súditos de Josias. (...) Seu programa era expandir para o norte de Judá, para os territórios onde os israelitas ainda estavam vivendo, um século depois da queda do reino de Israel, para realizar o sonho de uma gloriosa monarquia unificada: um Estado grande e poderoso de todos os israelitas, venerando um Deus, em um templo, em uma capital - Jerusalém - e governados por um rei da linhagem de Davi.
As ambições do poderoso Egito de expandir seu império e do pequeno reino de Judá de anexar os territórios do antigo reino de Israel e de estabelecer sua independência estavam, conseqüentemente, em conflito direto. O Egito da XXVI dinastia, com suas aspirações imperiais, ficava no caminho da realização dos sonhos de Josias. Então, as imagens e memórias do passado tornaram-se munição, num teste público de vontade e de força, entre os filhos de Israel e o faraó e seus condutores de bigas.
Assim, podemos ver a composição da narrativa do Êxodo de uma nova e surpreendente perspectiva.
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Agora, um jovem líder de Judá estava preparado para confrontar o grande faraó, e as antigas tradições de tantas fontes diferentes foram unidas habilmente, num épico arrebatador, que favorecia os onjetivos políticos de Josias.
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A saga do Êxodo de Israel não é uma verdade histórica nem ficção literária. É uma poderosa expressão da memória e da esperança, nascida num mundo em plena mudança. a confrontação entre Moisés e o faraó espelhava o significativo confronto entre o rei Josias e o faraó Necau, recentemente coroado. (...) A Páscoa dos judeus prova não ser um evento solitário, mas uma experiência ininterrupta de resistência pública contra todos os poderes que existiam e que pudessem existir.