segunda-feira, 15 de setembro de 2008

JOÃO PEREIRA COUTINHO

Os livros não servem para sermos mais "cultos", mais "informados", mais "preparados". Servem para estarem presentes quanto tudo o resto está ausente: eles são o refúgio do mundo quando o mundo persiste em avançar do avesso. Eles são o porto que nos aguarda quando a embarcação está perdida ou destruída. Eles são o primeiro e o último brinde aos amigos que não tivemos, aos sonhos que não vieram. E, como na canção francesa, a todas as mulheres que não nos amaram.