terça-feira, 16 de setembro de 2008

STÁLIN (12): HISTERISMO



Vivemos hoje tempos de alta popularidade do presidente da República. Com isso, ele se vê no direito de falar a merda que for e a esquerdalhada se vê no direito de "cobrar" a unanimidade que todos "devemos" ao Çábio de Garanhuns. Isto me lembra este trecho de "Stálin, a corte do czar vermelho", quando se refere ao histerismo causado pela simples presença do Czar bolchevique:

Em Moscou, 200 mil pessoas, deslumbradas pela propaganda, reuniram-se na Praça Vermelha, apesar da temperatura de 27 graus Celsius negativos, carregando estandartes que diziam: "O veredicto da corte é o veredicto do povo". Khruchióv falu para a massa, denunciando o "Judas Trotski", expressão que implicava fortemente que Stálin era o Jesus metafórico. (Sabemos por Iúri Jdánov que ele brincava de se comparar a Jesus.) "Ao erguer a mão contra o camarada Stálin", disse Khruchióv à multidão, "eles levantam a mão contra tudo o que há de melhor na humanidade, porque Stálin é esperança [...]. Stálin é nossa bandeira. Stálin é nossa vontade. Stálin é nossa vitória." O país foi tomado pela "efervescência emocional" de ódio, medo e sede de sangue.
Guardando algumas proporções, em alguns casos basta substituir o nome de Stálin pelo do presidente do único país da América do Sul que fala português e veremos o ânimo dos pit-petistas et caterva...