sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O ACASO VAI ME PROTEGER

Primeiro, o post original, vindo do excelente blog de Mr. X:

(...) os esquerdistas acreditam que o Dia de Ação de Graças americano comemore um genocídio, e que a sociedade americana tenha sido fundada tendo por base filosófica o genocídio e a opressão (isso sem falar no genocídio de perus celebrado a cada ano). Curiosamente, os mesmos esquerdistas celebram Che Guevara, com estátua e tudo. Apoiaram Stalin por décadas e só não apóiam ainda porque passou de moda. Aparentemente, se o genocídio é realizado em nome de uma "boa causa", tudo bem.

Existe algo de doentio ou até de anti-humano no esquerdismo: uma rejeição quase diabólica à essência da humanidade. O esquerdista não gosta da civilização; mais do que isso: não gosta da humanidade, e portanto é natural que queira modificá-la, ou, em alguns casos, até destruí-la (como certos ecologistas radicais).

Perceba que para o esquerdista o inimigo nunca é o islamismo, o terrorismo, o comunismo ou qualquer outra ameaça externa: o inimigo são os cristãos, os republicanos, os elementos tradicionais da sociedade, ou, no fundo, os próprios valores conservadores. Mas o que é o conservadorismo? Ora, nada mais é do que a soma de idéias testadas pelo tempo e que deram mais ou menos certo; são a aceitação da humanidade tal como ela é, com todos os seus terríveis defeitos.

Voltemos ao genocídio. Os índios foram massacrados, certo? Na América, no Brasil, na Argentina, em tudo que é lugar. No entanto os próprios índios se massacravam entre si; de fato, o único modo em que uns poucos conquistadores espanhóis puderam vencer incas e quetais foi com a ajuda de outras tribos, inimigas destes.

Se bem que esta é de morrer de rir: segundo a National Geographic, os maias - que, atenção, já haviam sido extintos antes da chegada dos espanhóis - morreram devido ao "climate change". O que, se for realmente verdade, indica que mudanças climáticas ocorrem a toda hora, e que até o atual "aquecimento global" (curioso que com a crise econômica quase ninguém mais fala nisso agora, né?) poderia ser um fenômeno totalmente natural. Salvo que a civilização maia fosse tão avançada que já houvesse até inventado a indústria. De fato, será que as famosas pirâmides não eram na verdade poluentes chaminés?

Quanto a este assunto de genocídio, conquistas etc, uma boa fonte é o livro "Guerra, germes e aço". Os europeus não fizeram nada diferente do que incas, maias e astecas fariam se possuíssem a tecnologia marítima, a escrita (os incas não conheciam), animais domésticos (que ajudaram os europeus a se imunizar contra determinadas doenças), armas, e por aí vai.

Pode-se dizer que os europeus se deram bem... por acaso. Tudo lhes foi favorável. Até a questão de estarem divididos, na ocasião, em muitos estados nacionais.

É aquela velha história: cheguei primeiro!

Um bom livro.

Quanto à questão climática citada no post del señor X, veja bem, tinha uma professora que em 1986 dizia que era pra lá de normal ilhas, arquipélagos, desaparecerem da noite para o dia em regiões como Oceania e Oceano Índico. Hoje, quando isso acontece, coloca-se na conta do aquecimento global.