1998, cidade de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O local está agitado, devido à visita em breve do Papa. Milhares de pessoas virão à cidade, o que anima a população local, que vê o evento como uma oportunidade para vender comida, bebida, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas e os mais diversos badulaques. Beto (César Trancoso), um contrabandista, decide criar o Banheiro do Papa, onde as pessoas poderão se aliviar durante o evento. Mas para torná-lo realidade ele terá que realizar longas e arriscadas viagens até a fronteira, além de enfrentar sua esposa Carmen (Virginia Mendez) e o descontentamente de Silvia (Virginia Ruiz), sua filha, que sonha em ser radialista.
Mais um resuminho do Adoro Cinema quebrando o galho do Titio Persegonha. É um filme divertido, com uma história bem original, mas algo me incomodava e descobri que o problema é o tom. O que poderia ser uma excelente história de humor fica no meio do caminho. De positivo, fica o empreendedorismo da população, que se articula - ainda que de forma bem desordenada - para faturar um capilé com a visita do Papa João Paulo II.