Meu momento papai de final de semana está embalado pela série "Guerra nas Estrelas" que aqui no Brasil passou a se chamar Star Wars como se não tivéssemos palavras em nosso idioma para "star" e para "wars". Enfim...
Mas o que me leva a escrever é uma certa dor no coração é como George Lucas estragou tudo o que fez anteriormente. O primeiro episódio, "Ameaça fantasma" tem diálogos de uma indigência que dá pena. Por que não fazer como em "O império contra-ataca" e contratar um Lawrence Kasdan pra escrever a história? Ou será que Lucas estava mais pensando nos games posteriores?
E tem mais: a Rainha Amidala é uma espécie de Chamberlain da República. Sua política para apaziguar os ânimos da Federação Comercial não adiantaram nada e acabou levando à guerra.
O Episódio II já mostra um Anakyn insubmisso ao Conselho Jedi e ao seu mestre. Revela seu poder de ira ao exterminar uma aldeia do temido povo de areia que sequestrara sua mãe, o que acabou levando-a à morte. Já vemos a casinha onde começa o Episódio IV, o protótipo da Estrela da Morte. O texto é um pouco melhor, mas é bom ressaltar que este roteiro Lucas não escreveu só.
Li certa vez uma crítica dizendo que os conflitos da série eram muito próximos aos conflitos passados aqui na Terra. Meu assessor para assuntos de Guerra nas Estrelas, Luke Bosshard, diz que a ideia original contiha nove episódios e corre uma lenda que, no nono capítulo a galáxia estaria às portas da destruição e só restaria um remoto sistema solar onde se poderia começar tudo de novo, e eles acabariam colonizando a Terra. Seria bem bolado, desde que Lucas não insistisse em seus bichinhos tipo ewoks e Jar Jar Binks. No final de semana que se avizinha, meu primogênito não estará aqui, mas no próximo, assistiremos ao terceiro capítulo da saga, "A vingança dos sith". Só então, entraremos nos episódios que alçaram a série à categoria de lenda do cinema.
É isso.
