… E ainda tem gente que sente falta das culturas pré-colombianas-arte, das culturas pré-colombianas de várzea, das culturas pré-colombianas-moleque. “Apolcaypto” é uma das muitas pás de cal que o relativismo tomou na cara nos últimos anos. Ou alguém quer aqui, em nome do multiculturalismo, a volta dos sacrifícios humanos? Quem esteve do “lado certo” nessa história foi, pasmem!, a Igreja Católica, que contribuiu para o fim desse desvario, mas isso não tem no filme. No caso, os maias eram os reacionários…
O filme é bom, apesar de ser, em grande parte, uma correria danada. O maia fujão, que é o protagonista do filme, é uma espécie de Fidípedes que deu certo.
A epígrafe do filme, de Will Durrant, diz muita coisa. Cito de memória, por isso, sem aspas: toda grande civilização quando acaba é porque já estava destruída por dentro.