quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

FILMES QUE EU VI EM 2009 – PARTE 1

Menina de ouro – Gosto de Eastwood. Considero-o um dos melhores diretores do cinema e um dos mais corajosos. Gostei de “Menina de ouro” apesar do tema áspero.

Hotel Ruanda - “Cortem as árvores altas!” É a senha do genocídio na guerra entre tutsis e hutus. Agora que ensinar história africana é lei, será que vão falar dessa barbárie nos livros paradidáticos?

Diamante de sangue – A ganância em busca por diamantes em Serra Leoa é culpa dos brancos – sempre é, né? Mas cortar as mãos dos moradores pobres das aldeias alheios às guerrilhas – a quem elas juram defender - é coisa dos negros do país mesmo. Boa atuação de Leonardo Di Caprio. Não tenho nenhuma animosidade contra ele, a quem considero um bom ator.

Os infiltrados – Aquele final Scorcese: todo mundo morre. Achei meia-bomba, mas vale o divertimento.

A lenda do cavalheiro sem cabeça – Esse já é quase um clássico, não? Mas ainda não tinha visto. Gosto dessa estética gótica do Tim Burton. Acho a Cristina Ricci linda. Divertido.

Brilho eterno de uma mente sem lembrança – Só um maconheiro pode ter tido uma ideia como essa. Kaufman é um obcecado com essa coisa de cérebro. O filme é bom. Ainda não vi “Sinédoque, Nova York”. Kaufman já está batendo em outra tecla?

Crepúsculo dos deuses – Sempre faça o sinal da cruz antes de assistir a um filme de Wilder em sinal de respeito. Filme dos grandes tempos de Hollywood.

E sua mãe também – Eu li em algum lugar (infelizmente não lembro onde) que a sensação que dá é a de que este filme é uma espécie de Porky’s do México. Só sensação, é claro. Do meu lado, acho que a história é triste e retrata o fim de uma amizade. E tem putaria suficiente pro cinema latinoamericano (essa porra é com ou sem hífen agora?)

A primeira página – Já disse aqui que Walther Matthau e Jack Lemmon parecem fazer tudo de improviso de tão bem que estão neste filme de Billy Wilder (em nome do Pai, do Filho…).

Memórias do subdesenvolvimento - Apesar de ser um filme cubano, é de Tomaz Gutierrez Alea, e mostra como pobre também pode ser escroto, ao contrário da ladainha do cinema brasileiro. Excelente.