"Casablanca" (Michael Curtiz - Roteiro: Julius J. Epstein e Philip G. Epstein e Howard Koch, baseado na peça de Murray Barnett e Joan Alison) – Acho que não precisa falar mais desse filme, não?
"As regras do jogo" (Jean Renoir - Roteiro: Jean Renoir e Carl Koch) – Primeira cena é brilhante, uma quebrada de clima e excelente apresentação de personagem e do problema que ele vai enfrentar. Vale a pena.
"Frenesi" (Alfred Hitchcock - Roteiro de Anthony Shaffer, baseado no romance "Goodbye Piccadilly, Farewell Leicester Square", de Arthur La Bern) – Já comentei que ele tem um erro de roteiro primário.
"Quanto mais quente, melhor" (Billy Wilder - Roteiro de Billy Wilder e I.A.L. Diamond baseado em argumento de Robert Thoeren e Michael Logan) – Classicão de Billy Wilder. Quem não assistir não merece nem ir pro purgatório.
"O labirinto do fauno" (Roteiro e direção: Guillermo del Toro) – Fantasia bacana de Guillermo del Toro. Um final edificante, apesar de eu achar meio chato filmes que acabam desse jeito. Contém fascistas caricatos – assim fica difícil saber por que os comunistas não venceram a guerra civil já que todos os seus adversários eram tão estúpidos…
"Quero ser John Malkovich" (Spike Jonze - Roteiro: Charlie Kaufman) – Doideira, né? Se você pudesse entrar na cabeça de alguém, quem escolheria?
"Pierrot le fou" (Roteiro e direção: Jean-Luc Godard) – Repito o que já disse: Bonnie & Clide discutindo relação. Chato.
"Cria cuervos" (Argumento, roteiro e direção: Carlos Saura) – Menininha malvada fica ouvindo uma canção enjoada durante o filme inteiro. Aqui no Brasil, o Ministério Público não ia deixar fazer um filme assim porque poderia exercer uma influência ruim na criança que interpreta a protagonista. Mas tirando o meu ultrarresumo, gostei do clima da película.
“Adeus, Lênin" (Wolfgang Becker - Roteiro: Bernd Lichtenberg e Wolfgang Becker) – Uma mulher entra em coma enquanto seu país é comunista e acorda quando ele é capitalista. O filho faz de tudo para que a mãe pense que ainda mora sob a batuta de Eric Honecker, o ditador da Alemanha Oriental. Sensacional. Já li por aí que a cena em que o protagonista se desfaz de um retrato de Che Guevara foi cortada no Brasil. Mito ou realidade? De qualquer forma, o regime inteiro foi pro lixo da História. E bem tarde, diga-se de passagem.
"Farrapo humano" (Billy Wilder - Roteiro: Billy Wilder e Charles Brackett, baseado no romance de Charles R. Jackson) – Hollywood adverte que beber faz mal à saúde. E faz mesmo. Taí um filme de Billy Wilder que eu não curti tanto, talvez pelo final meio “nhé”.
