segunda-feira, 6 de junho de 2011

O CÓDIGO AMBIENTAL INTERNACIONAL

Só deve existir uma praga que prolifere no Brasil mais que o mosquito da dengue: ONG. Para quem não sabe, a sigla significa “organização não-governamental”, mas nunca se viu coisa mais dependente de governo do que essa galera antenada, virtuosa e que possui a chave para a solução de todos os problemas do mundo.

Dennis Rosenfeld, no entanto, desconfia das ONGs internacionais que estão cobrando uma atitude do Brasil que não têm peito de cobrar dos seus países de origem: a tal de demarcação da reserva legal.


Um princípio elementar da ciência consiste na validade universal de suas proposições, que de hipóteses se tornam, então, verdades científicas. Se, por exemplo, a "reserva legal" ganha o estatuto de verdade científica, ela não poderia ser válida apenas para o Brasil, mas para todos os países do planeta. A SBPC e a Academia Brasileira de Ciências deveriam engajar as organizações congêneres nos EUA e na Europa na defesa da mesma posição, sob pena de ficar patente estarem elas a serviço particular de uma causa em que não haveria ciência alguma, mas tão só uma posição parcial e política.

Imaginem o ganho "científico" se essas entidades congêneres americanas e europeias se engajassem nos mesmos tipos de estudos e, sobretudo, na aplicação de políticas, pressionando os respectivos governos e se comprometendo, como fazem no Brasil, junto às editorias de jornais e dos meios de comunicação em geral.

Continua sendo um enigma, digamos de maneira polida, a omissão de ONGs e movimentos sociais em relação à preservação do meio ambiente nos países desenvolvidos. Ressalte-se que os ditos movimentos sociais no Brasil são, em sua maioria, patrocinados e financiados por entidades religiosas católicas, protestantes e anglicanas, tendo suas sedes em países como Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha e Áustria.


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