segunda-feira, 29 de junho de 2009

RESPOSTA A UM CHAVISTA FRUSTRADO SOBRE O RIFIFI EM HONDURAS

Eles são impossíveis. Bastou falar em Chávez, Forças Armadas e quejandos que sobem nas tamancas, querendo patrulhar o pensamento alheio, querendo impor sua visãozinha bolivariana de boteco. Não leram nada, mas acham que sabem de tudo. Recebi este comentário. Deve ter vindo de alguém do PSOL, sei lá...

Não é golpe? Um governo eleito pelo povo ser cassado, que nome devemos dar? Acho que a palavra democracia não consta no seu dicionário de reacionário de direita.

Bom, aprenda com Titio Persegonha: Fernando Collor foi eleito pelo povo. Renunciou apenas no dia da votação de seu impeachment. Ou seja, seria cassado. Pelo jeito, acredito que você desejasse que ele concluísse o mandato. Não resta outra leitura.

Por que Zelaya, o ex-presidente de Honduras, não poderia ter este fim, isto é, a cassação? Por que ele é um demente bolivariano? Não seria ele uma "pessoa comum", nos dizeres do Çábio de Garanhuns? O fato dele ter atropelado a Suprema Corte de seu país, o Parlamento, as Forças Armadas e até o próprio partido não são suficientes para se cassar um mandato de um homem "eleito pelo povo"? Seu argumentozinho legitima até Hitler, pense bem nisso... As Forças Armadas de Honduras, ATÉ O MOMENTO, estão garantindo a Constituição e foram chamadas, ora veja só, pela Suprema Corte exatamamente como prevê a Carta maior do país.

Faça como eu: leia os jornais de Honduras. Não leia apenas as notícias. Leia também os comentários dos leitores, que não são mediados, e sinta o alívio da maioria.

Democracia é garantir a Carta Magna e não pisar em cima dela. Viu? Titio Persegonha explica as coisas.

ADENDO: Aqui mais explicação. Catei lá no Mr. X