Antes que o diabo saiba que você está morto – Filmaço de Sidney Lumet. Aula de roteiro. Assistam!
Weekend – Godard é uma espécie de Augusto Boal do cinema. Em cada esquina de seus filmes temos a sensação de que vamos encontrar o pessoal do Teatro do Oprimido. “Weekend” é antirroteiro, antifilme, um perigo pros estudantes de 1º período de Cinema que acham que cinema é mesmo uma câmera na mão e uma ideia na cabeça.
Verdades e mentiras de Orson Welles (F for fake) – Documentário de mentirinha ou ficção de verdade? Um bom filme de Orson Welles. Vale uma olhada.
Traffic – Achei meia-bomba. Uma coisa assim meio minissérie, meio novela… Nem parece filme. Nas mãos do Sílvio de Abreu ou do Gilberto Braga sairia coisa melhor.
Perdidos na noite (Midnight cowboy) – A música-tema é daquelas que grudam na cabeça (“Everybody’s talkin’ about me”). O filme foi o primeiro a ser classificado como X-rated a ganhar o Oscar de melhor filme (tempos pré-Babalu, pré-Mônica Mattos, pré-Sunny Lane). É crássico. Uma coisa meio Plínio Marcos mas com direito a final em Miami.
Nascido para matar – A primeira parte é “Tropa de elite” sem Capitão Nascimento. A segunda é um filme de guerra chato.
Mistérios e paixões - Naked lunch – Máquinas de escrever se transformam em insetos repugnantes. Baseado nos rabiscos que William S. Burroughs conseguia escrever quando estava drogado. É criativo, não se pode negar.
Annie Hall – Repito o que já disse neste blog: só mesmo o texto sensacional de Woody Allen e Marshall Brickman para me fazer assistir a um casal discutindo relação durante 90 minutos.
Se meu apartamento falasse – O equilíbrio perfeito entre humor e drama nas mãos de mestre Billy Wilder.
Grand Torino – Em duas horas de filme, o personagem de Clint Eastwood faz por um descendente de imigrantes coreanos do que 200 ONGs brasileiras. E sozinho. Um pequeno retrato também dos sentimentos dos habitantes da América profunda sobre as mudanças pelas quais os Estados Unidos estão passando.