Delicatessen (Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet - Roteiro: Gilles Adrien) – Humor negro. Cai naquela categoria de filmes que eu não suporto: aqueles que eu não sei se gostei ou não.
O banheiro do papa (César Charlone e Enrique Fernández - Roteiro: César Charlone e Enrique Fernández) – Filme uruguaio com um ponto de partida interessante: o papa muda seu trajeto em sua passagem pelo país e dá uma passadinha pela cidadezinha onde se passa a história. Um de seus moradores, que é pago pelo dono de um armazém para fazer contrabando, resolve construir um banheiro e cobrar da imensa quantidade de visitante que acredita ir ao local para ver a passagem do sumo pontífice. Pena que o filme fique pelo meio do caminho. O que se pretendia humor, se perde num drama bobo.
Festim diabólico (Alfred Hitchcock - Roteiro: Hume Cronyn e Arthur Laurents, baseado em peça de Patrick Hamilton) – Clássico é clássico. Tem que ver e ponto final.
Alphaville (Jean-Luc Godard) – Filme menos chato que assisti de Godard. Uma cidade é controlada por robôs que passaram a se reproduzir sem o auxílio humano. Algo assim meio HAL e meio Blade Runner. Interessante.
O último rei da Escócia (Kevin Macdonald - Roteiro: Jeremy Brock e Peter Morgan, baseado em livro de Giles Foden) – O que falar mais de Forrest Whitaker? Assistam e tirem suas conclusões a respeito do mais novo ídolo de Hugo Chávez.
A era do gelo 3 (Carlos Saldanha) – Momento papai. Uma boa pedida. Divertido.
O sétimo selo (Roteiro e direção: Ingmar Bergman, baseado em peça de Ingmar Bergman) – Uma perfeita tradução do que significa a palavra roteiro. E mais: uma perfeita tradução do que significa a palavra CINEMA. Assim, com todas as letras maiúsculas.
Encontro marcado (Martin Brest - Roteiro: Ron Osborn, Jeff Reno, Kevin Wade e Bo Goldman) – A Morte quer conhecer a vida. Ops! É isso mesmo. Ela incorpora no Brad Pitt, porque não é boba nem nada. Um filme que poderia ser menor em termos de duração. Acho que enrola muito no final.
Através de um espelho (Roteiro e direção: Ingmar Bergman) – Um escritor de best sellers, um médico, um jovem atleta e uma jovem esquizofrênica que pensa ouvir a voz de Deus. Uma aula de roteiro. Em nenhum momento há uma noite de autógrafos, em nenhum momento vemos o médico fazendo uma cirurgia e o jovem competindo. Mas sabemos quem são por causa dos belos diálogos.
Sangue negro (Direção e roteiro: Paul Thomas Anderson, baseado no livro "Oil" de Upton Sinclair) – O personagem de Daniel Day-Lewis dá uma virada rápida demais que me soou inverossímil. Além disso, como esse pessoal que mexe com petróleo é malvado, frio e calculista, né? Na Petrobras tem gente assim também?