Eu não resisti e “roubei” este post do Facebook do caro Victor Grinbaum. Em meio à euforia da queda de Hosni Mubarak, ficam as perguntas.
Em qualquer lugar do mundo, se houvesse nesse momento uma revolta popular insuflada por uma organização chamada "Irmãos Cristãos", como esse movimento seria qualificado pela imprensa? E se houvesse um partido em Israel chamado "Fraternidade Judaica", prestes a ser ELEITO DEMOCRATICAMENTE, como os "analistas" da vida qualificariam o regime sionista? Como diria o grande filósofo Tião Macalé, "muçulmano pode, crioulo não pode?"
Voltando ao Egito.
É claro que a derrubada de um ditador é para ser celebrada. Mas confesso que estou meio com o pé atrás. A Irmandade Muçulmana não é flor que se cheire e é claro que ela está por trás disso. O que virá com a queda de Mubarak, não sabemos. Mas cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém, não é, vovó?
Com tanto ditador caindo, a pergunta que faço agora é: e o Fidel? E o Raúl? Quando é que esses manés vão pro beleléu? Chávez comemorou vitória dos egípcios. Está querendo não ver que o destino dele será bem parecido com o de Mubarak. Falta é gente: Kadhafi, o maluco da Coreia e por aí vai. Que tal um bolão pra ver quem vai pro saco?