O jogo no país é monopólio de grupos de criminosos que afrontam a lei. É ilusão achar que tal poder se rompe pelo simples ato de tentar submeter a controle estatal uma atividade contaminada pela violência, pela ilegalidade e pela corrupção em grande escala.
Acima, um trecho do editorial de hoje de O Globo. Por favor, troquem a legalização dos jogos de azar (objeto do texto) por legalização das drogas. Trocaram? Então me exliquem, pois até agora eu não entendi: por que O Globo é a favor da liberação das drogas e contra a legalização do jogo se o que está aí em cima é o que deve acontecer nos dois casos?
Ou melhor: por que a liberação das drogas vai nos colocar no melhor dos mundos e a liberação do jogo nos levará ao pior dos infernos se quem comanda os dois são grupos de criminosos, como diz o próprio jornal?
Eu já disse e repito: ainda vamos chamar Fernandinho Beira-Mar de doutor.