terça-feira, 12 de agosto de 2008

A BÍBLIA NÃO TINHA RAZÃO (2)

"(...) o poder da lógica e da razão, aplicado ao texto das sagradas escrituras, levantou questões muito problemáticas sobre a credibilidade histórica da Bíblia. A primeira questão era se Moisés poderia realmente ter sido o autor dos cinco livros, já que o último deles, o Deuteronômio, descrevia em detalhes a hora precisa e as circunstâncias de sua própria morte. Logo outras incongruências ficaram aparentes: o texto bíblico era repleto de apartes literários, explicando os antigos nomes de certos lugares e, freqüentemente, observando que as evidências de céleres acontecimentos bíblicos ainda eram visíveis 'até hoje'. Esses fatores convenceram alguns eruditos do século XVII de que os primeiros cinco livros da Bíblia, pelo menos, haviam sido modelados, desenvolvidos e ornamentados por antigos editores anônimos e por revisores, através dos séculos. (...) Uma leitura cuidadoda do Gênesis, por exemplo, revelou duas versões contraditórias da criação (1,1-2,3; 2,4-25), duas genealogias bem diferentes dos descendentes de Adão (4,17-26; 5,1-28), e duas histórias emendadas e reagrupadas sobre o dilúvio (6,5; 9,17)."
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Lembrando que estes trechos foram extraídos do livro cujo título é o mesmo deste post. Mais informações aqui.