sexta-feira, 5 de setembro de 2008

QUEM OBAMA NUNCA ESQUECE...

Quem quiser obamar, que obame. Eu já lulei e deu no que deu: mensalão, aloprados, grampos a torto e a direito, Foro de São Paulo... E reconheço, sim: não foi por falta de aviso. Mas me deixei levar pela "audácia da esperança".

Agora vejo que gente de bem está encantada pelo seu Barack. Até aí, nada demais. Como diz Helio de la Peña, opinião é como fiofó: cada um dá o seu. O que me espanta é ver pessoas que nunca se deixaram levar pela credulidade ingênua cair nesse papo do seu Hussein. Aquele que quer vender pros americanos um urubu pintado de verde jurando que é papagaio. Em Berlim compraram. Antes da Segunda Guerra, os ingleses e os franceses também... Mas essa é outra história.

Dessa vez é Barbara Gancia, de quem sou fã. Ela conversou com um advogado americano. Ficou fascinada com o que ele disse sobre Obama:
Eu diria mais: alguém que tem a coragem de pedir ao eleitor da maior potência do mundo que se coloque no lugar do outro, de cara, já conquistou a minha simpatia.
Ok, ok. Coloque-se no lugar de um morador comum de um país que levou três aviões na cabeça, no maior atentado terrorista de todos os tempos. Como é que ele, o morador, pode ser contra as atitudes de Bush, se depois das providências do cara nada disso ocorreu?

Depois Barbara pede pra lermos os livros de Obama.

Aí já é demais. Livros que ninguém vai lembrar caso ele não se eleja porque nos EUA os candidatos lançam livros aos borbotões. E ler livros sobre o quê? "O meu umbigo e eu"? Ou como diz a miss Alaska: "O cara teve tempo para escrever dois livros quando era senador e não teve tempo para apresentar uma lei?"

Vá lá. Talvez ele estivesse preocupado com a esperança...

É da vida. É do jogo...