terça-feira, 4 de agosto de 2009

O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA, de Kevin MacDonald

image Idi Amin Dadá me lembra aquele tiozão que chega pro almoço no fim de semana, falando em voz alta, bebendo todas, sacaneando todo mundo e rindo às bandeiras despregadas, mas que fica puto quando fazem uma brincadeira com ele. Claro que no caso de Amin isso dava morte. Umas 300 mil. Para contar de perto a história de um dos maiores ditadores sanguinários da História, demagogo como todo bom populista, metido a salvador da Pátria como todo bom populista, excêntrico como todo bom populista, o roteiro se valeu de uma personagem fictício, o doutor Garrigan, jovem idealista que se forma em Medicina e decide se aventurar pela África. Começa com trabalhos humanitários até se deixar levar pelo maravilhoso mundo do poder que o ditador lhe apresentava. Não quer ou não pode ver o que acontece em Uganda. Apenas acredita no que Idi Amin Dadá lhe diz, até que um britânico, funcionário da embaixada, lhe revela as atrocidades do sujeito. Aproveitando fatos históricos, onde os autores habilmente encaixam o doutor Garrigan, vamos entrando na intimidade do tirano e nas suas paranoias (todos os ditadores, todos, sem exceção sofrem disso).

Há que se citar também, na cena pós-coito entre o doutor Garrigan e Kay, uma das mulheres de Idi Amin, o fabuloso bumbum da atriz Kerry Washington. Confesso que perdi parte do diálogo porque não sabia se prestava atenção na bunda dela ou na legenda...

É isso.

Hã? O quê? O Forrest Whitaker? E precisa falar mais alguma coisa sobre ele?