quarta-feira, 2 de junho de 2010

ISRAEL: O ÚNICO CASO DO JORNALISMO ONDE NÃO É USADA A PALAVRA “SUPOSTO”

Estando certo ou errado, Israel sempre será culpado. Nas cartas do Globo, ainda que um ou outro leitor já reconheça o truque dos “pacifistas”, há quem chame o que Israel fez com o trenzinho da alegria turco do Hamas de “terrorismo”. Gostaria de saber o que essa gente pensa de Bin Laden.

Falar do caso da flotilha sem saber ou sequer pesquisar quem é Bülent Yildirim é simplesmente desonestidade intelectual.

Cadê comboios humanitários para Cuba? Pra Coreia do Norte? Pro Irã? Nada disso! Vamos encher o saco de Israel, que é o “pele” do mundo. Além do mais, vai ter a imprensa do mundo inteiro contra os reacionários de Israel. Figurinha repetida.

E o Brasil, aquele país que não se mete em problemas dos outros países? O pessoal mais sorvete-na-testa da diplomacia mundial saiu logo condenando Israel. Acho que essa histeria já está beirando o antissemitismo, mas deixa pra lá.

Pra completar, tinha até cineasta brasileira, o que é um oxímoro: ou se faz cinema ou se é brasileiro.

Enfim, é o único caso do jornalismo brazuca onde não é usada a palavra “suposto”. Isso só vale para mensaleiros, aloprados, assassinos, pedófilos… Essa gente goza do benefício da dúvida. Israel, não. Mesmo com todas as provas de que os “humanistas” atacaram os soldados israelenses, Israel só tem direito ao malefício da certeza…