Houve um tempo em que o inglês era a língua da ralé. Ou assim pensavam os normandos que dominaram a Inglaterra durante um bom tempo.
O autor, Sir Walter Scott, é um detalhista. Seu romance histórico desanca com os templários, mostra o antissemitismo de forma nua e crua e se dá ao luxo de colocar Robin Hood como personagem. Uma licença poética que funciona.
É um livro de grandes aventuras e um libelo contra o fanatismo. É um livro de conspirações (João D’Anjou lutando tramando contra o irmão Ricardo Coração de Leão). É uma história de amor. Enfim, um baita romance como deve ser.