O Hamas possui uma rede de apoio muito desenvolvida no mundo e na América Latina em particular, que até o momento serviu como fonte de ajuda econômica, mas não como base de operações para o terrorismo fundamentalista islâmico. Entretanto, o que preocupa de verdade foi o êxito que grupos islâmicos tiveram em diversos países da América Latina e na Argentina em particular, para se aliar com grupos da esquerda local em manifestações antiisraelenses durante a Guerra do Líbano em julho-agosto de 2006.
Trecho do excelente site Pletz, que pinçou esta matéria do jornal argentino Clarín.
Bom, o êxito que grupos islâmicos tiveram na América Latina não deve espantar ninguém: quando se falou da possibilidade de terroristas estarem escondidos na área da Tríplice Fronteira, vários sites de esquerda se levantaram contra a "blasfêmia" da acusação e acusaram, claro, o "império", os gatunos de Bush e coisa e tal. O governo brasileiro, já com Lula, negou com veemência a presença de um único e escasso terrorista, mesmo de férias, na região. Por outro lado, o mesmo governo que bateu o pezinho negando é o mesmo que confere ao Hezbollah, por exemplo, o status de "movimento de resistência", curiosamente, o mesmo que confere às Farc.
De fato, não deve existir mesmo uma base de operações do terror com foguetes e coisas assim. Mas cumpre investigar sim o envio de quase 3 bilhões de dólares saídos da região para os coitadinhos do Hamas e do Hezbollah. Com essa grana, o Hamas, por exemplo, poderia investir em saneamento básico na Faixa de Gaza. Mas eles preferem o terrorismo, fazer o quê?
Enquanto isso, terroristas do Hamas comemoram a morte de civis israelenses...
ATUALIZAÇÃO (14:47):
Na boca do lobo
Setores da Inteligência israelense temem manifestações anti-Israel e pró-hamas na América Latina, alimentadas por diversos representantes iranianos na região, onde o grupo terrorista tem rede de apoio financeiro. (Claudio Humberto)