quinta-feira, 16 de julho de 2009

BOLIVARIANOS EM FÚRIA

Lula é o primeiro a dizer que não se mete em assuntos internos de outros países. Balela. Se o interesse for do Foro de São Paulo e sua camarilha bolivariana, ele é o primeiro a levantar a voz, seguido de seu bonequinho de ventríloquo, o eterno perdedor Celso Amorim.

A ditadura cubana e venezuelana é um problema dos cubanos e dos venezuelanos. A sombria mudança de Constituição boliviana, num quartel, de madrugada e sem a presença da oposição, é um problema interno dos bolivianos. Já Honduras não é um problema dos hondurenhos. É um problema de todo mundo.

Rafael Correa incita os militares hondurenhos a se rebelarem contra o governo. Chávez bancava o plebiscito que detonou todo o processo que culminou no afastamento de Zelaya e disse que a Venezuela não tinha nada a ver com o narcotráfico no país centroamericano (ninguém tinha lhe perguntado nada sobre o assunto, num caso claro de ato falho). Ortega continua tentando fazer com que seus bate-paus e os do Demente de Caracas instaurem o caos em Honduras.

Enquanto Chávez, Correa e quejandos querem sangue e insubordinação nos países dos outros, nos seus eles querem silenciar a imprensa, perseguir opositores e criar inimigos internos e externos e imaginários, sem os quais seus regimes não durariam tanto. Cá pra nós, uma prática mais velha do que andar pra frente.

Honduras é a primeira barreira ao Socialismo do Século XXI que é igual ou pior do que o do Século XX. Pior no sentido em que este fracassou amplamente e mesmo assim, os bocós de sempre acham que isso pode dar certo de novo.