O governo brasileiro não dá ao Hezbollah o status de grupo terrorista. Por isso, faz ouvidos moucos às denúncias da presença de células do grupo na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), como eu já disse aqui. Esta atitude de Lula e companhia é a mesma em relação aos traficantes das FARC, aos quais o governo e o PT insiste em dar um aura de heroísmo ao chamá-los de grupo de resistência. Resistência a quê?, pode-se perguntar já que as FARC se opõem a um governo constitucional.
Os setores de inteligência de Israel avisam há muito tempo este tipo de "acolhimento" do Hezbollah na América Latina. Da Tríplice Fronteira, as células começaram a se expandir e pararam no Uruguai. Agora, elas estão se espalhando para países que vão lhe dar não só uma confortável acolhida, mas muito mais que isso:
A diretora para a América Latina da chancelaria de Israel, Dorit Shavit, alertou sobre a entrada do Irã na América Latina, especialmente na Bolívia, no Equador e na Nicarágua, e advertiu para a existência de células do Hezbollah apoiadas por iranianos no norte colombiano.
Segundo Shavit, em declarações ao jornal El Tiempo de Bogotá divulgadas neste domingo, com o crescente interesse do Irã de estreitar suas relações com a América Latina e, em particular, com a Venezuela, somando a um objetivo comercial, chegam também células do Hezbollah.
"Por exemplo, em La Guajira (norte, fronteira com a Venezuela). Neste caso, a Colômbia também pode se ver ameaçada. O Irã abriu uma linha de voos diretos entre Teerã e Caracas e parece que não são comerciais, porque nenhum turista chega nestes voos. São técnicos e outro tipo de pessoas", afirmou a diplomata.
Grifos meus. Mais aqui.
O governo de Israel está avisando que há um trânsito de terroristas no continente. Estão sendo acoitados pelos bolivarianos, os "democratas" de ocasião. Para mim, não é novidade. Aonde isso vai parar?
Para que isso não fique apenas nas palavras de uma "vivandeira de direita", é bom lembrar que um dos alertas sobre o terror na Tríplice Fronteira foi realçado recentemente pelo governo do Messias de Chicago, do senhor B. Hussein.